sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Capitão-do-mato: o Negro Fugido como prêmio - Umeru Bahia de Azevedo




Nome: Umeru Bahia de Azevedo
Email: umerubahia@hotmail.com
Vínculo acadêmico: mestrando em sociologia na Universidade Federal da Bahia
Título do ensaio: Capitão-do-mato: o Negro Fugido como prêmio
Ano e local da realização: 2011, Quilombo do Caonge
Formato Original: ( X ) digital ( ) analógico
Quantidade de Fotos e dimensão: 5 fotos. Dimensão: 30 cm x 40 cm
Entidade Patrocinadora (se houver): não há entidade patrocinadora
Título da Pesquisa: Cultura em movimento: estudos da ação cultural em contextos de vulnerabilidade social
Coordenador ou orientador – instituição: Maria Gabriela Hita (UFBA)
Resumo:
O ensaio é um dos resultados da pesquisa de mestrado. Em uma experiência de campo, no quilombo de Caonge, com o objetivo de investigar a produção cultural em contextos de vulnerabilidade social, registrei a manifestação Negro Fugido. No momento, o quilombo realizava um grande evento cultural. O Negro Fugido é conhecido por ser uma manifestação da cidade de Acupe, mas, por conta da transformação em ‘bem cultural’, vem sendo representada em diversos locais e contextos, inclusive fora do país. O Negro Fugido apresenta diversas linguagens, como a cênica, musical e religiosa. Esta manifestação representa a fuga de escravos do cativeiro e a perseguição de capitães-do-mato, tema do ensaio. O capitão-do-mato gozava de pouco reconhecimento social, tanto entre cativos, quanto entre a aristocracia. A representação do capitão-do-mato intriga por ser assustadora e temível, e, contraditoriamente, cômica e hilária. O Negro Fugido é uma experiência de múltiplos sentidos e representações.

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