sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Mito da Resistência em Mossoró: um recorte teatral



Nome: Isadora Ingrid Augusto da Cruz
Vínculo Acadêmico: Aluna do Departamento de Ciências Sociais e Política da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Nome: Karlla Christine Araújo Souza
Vínculo Acadêmico: Professora Adjunto do Departamento de Ciências Sociais e Política da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Nome: Ana Lúcia Gomes
Vínculo Acadêmico: Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Título do ensaio: A Invenção da Tradição no Espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró
Ano e local da realização: 2011, Mossoró-RN
Formato Original: ( X ) digital  (  ) analógico: 
Quantidade de Fotos e dimensão: 5 fotos 18 X 25
Entidade Patrocinadora (se houver):
Título da Pesquisa: O Mito da Resistência em Mossoró: um recorte teatral
Coordenador ou Orientador-Instituição: Profa. Dra. Karlla Christine Araújo Souza- UERN
Resumo:
O espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró” reencena o conjunto dos testemunhos da época em que a cidade de Mossoró-RN foi invadida pelo bando de Lampião. Hoje, já desaparecidos, os testemunhos de quem presenciou o fato foram transformados em narrativa teatral recontada nos finais de semana do mês de Junho, coincidindo com as festas juninas. Consideramos o espetáculo como fenômeno de “invenção da tradição”, principalmente por sua natureza ritualística e festiva. Um dos enfoques da narrativa se dá nas estratégias da elite política: o prefeito, o coronel, o tenente e o padre, com o objetivo ideológico de valorizar o passado político da cidade e proporcionar um sentido de continuidade artificial com o presente, a fim de preservar determinadas práticas e relações de autoridade. Do outro lado, aparecem emblemas de significado forte no imaginário popular, Lampião e seus cangaceiros, que dão sentido de coesão e pertencimento à identidade regional/local.

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